Princípios de economia:

por MARSHALL, Alfred
[ Livros ] Série: Os Economistas . v. 2 Publicado por : Abril Cultural, (São Paulo:) Detalhes físicos: 442 p.
Assunto(s): Economia
Ano: 1982 Tipo de Material: Livros
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Biblioteca Agamenon Magalhães
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Tradução de: Principles of economics: an introductory volume.

Sumário do Volume II

Livro Quinto

Relações Gerais Entre a Procura, a Oferta e o Valor

Capítulo I. Introdução. Os Mercados.
1. Noções biológicas e mecânicas sobre o equilíbrio de forças opostas. O alcance deste Livro.
2. Definição de um mercado.
3. Limitações de um mercado com respeito ao espaço. Condições gerais que afetam a extensão do mercado de uma coisa; possibilidades de graduação e de amostragem; facilidade de transporte.
4. Mercados altamente organizados.
5. Mesmo um pequeno mercado é frequentemente sujeito a influências indiretas, procedentes de centros distantes.
6. Limitações do mercado com respeito ao tempo.

Capítulo II. Equilíbrio Temporário da Procura e da Oferta.
1. Equilíbrio entre desejo e esforço. Num escambo casual não há geralmente um verdadeiro equilíbrio.
2. Num mercado local de cereais chega-se, em geral, a um verdadeiro ainda que temporário equilíbrio.
3. Em regra, a intensidade da necessidade de dinheiro não varia de modo apreciável nas transações verificadas num mercado de cereais, mas sim em um mercado de trabalho. (Ver Apêndice F.)

Capítulo III. Equilíbrio da Procura e da Oferta Normais.
1. Quase todas as transações com mercadorias não perecíveis são afetadas por cálculos sobre o futuro.
2. Custo real e monetário de produção. Despesas de produção. Fatores de produção.
3. O princípio de substituição.
4. O custo de produção de uma firma representativa.
5. Tabela de oferta.
6. Quantidade de equilíbrio e preço de equilíbrio. Imprecisão da relação entre o preço de oferta de uma mercadoria e o seu custo real de produção. Verdadeiro significado de uma posição de equilíbrio normal. Significação da frase "a longo prazo".
7. A influência da utilidade sobre o valor é preponderante em períodos curtos; mas a do custo de produção o é a longo prazo.

Capítulo IV. A Inversão e a Distribuição de Recursos.
1. Motivos que determinam a inversão de capital no caso de um homem que produz coisas para seu próprio uso. Sopesando as satisfações futuras em confronto com as presentes.
2. Acumulação de despesas e receitas passadas, e desconto das futuras. Dificuldade de distinguir os gastos correntes dos gastos à conta de capital.
3. A margem de lucratividade na qual atua o princípio de substituição não é um ponto situado no caminho de qualquer um, mas uma linha de interseção de todos os caminhos.
4. Correlação entre a distribuição de recursos na economia doméstica e na comercial.
5-6. A divisão entre custos primários e suplementares varia com a duração da empresa em questão: e essa variação é a principal fonte de dificuldade no estudo das relações entre custos marginais e valor.

Capítulo V. Equilíbrio da Procura e da Oferta Normais (Continuação) com Referência a Períodos Longos e Curtos.
1. Elasticidade do termo "normal" segundo o uso popular e o acadêmico.
2-3. O complexo problema do valor normal deve ser decomposto. Primeiro passo, a ficção de um estado estacionário, modificações do qual nos permitem tratar o problema por suposições estáticas auxiliares.
4-5. Estes estudos do equilíbrio da procura e da oferta normais podem ser divididos naqueles relativos a períodos longos e curtos.
6. Para períodos curtos o estoque de elementos de produção é praticamente fixo, e seu emprego varia com a procura.
7. Mas em períodos longos o fluxo de elementos de produção é ajustado à procura dos produtos desses elementos; e a unidade de produção é um processo antes que uma porção de bens. §
8. Classificação aproximada dos problemas do valor.

Capítulo VI. Procura Conjunta e Composta. Oferta Conjunta e Composta.
1. Procura derivada indireta: procura conjunta. Exemplos tomados de um dissídio trabalhista no ramo de construção civil. Lei da procura derivada.
2. Condições sob as quais um entrave à oferta pode elevar o preço de um fator de produção.
3. Procura composta.
4. Oferta conjunta. Preço de oferta derivada.
5. Oferta composta.
6. Relações complexas entre mercadorias.

Capítulo VII. Custo Primário e Custo Total em Relação a Produtos Conjuntos. Despesas de Venda. Seguro Contra Riscos. Custo de Reprodução.
1-2. Dificuldades em atribuir a cada ramo de um negócio misto sua devida participação nas despesas de produção, especialmente de comercialização.
3-4. Seguro contra riscos comerciais.
5. Custo de reposição. Alguns dos restantes capítulos do Livro Quinto podem ser provisoriamente omitidos.

Capítulo VIII. Custos Marginais em Relação a Valores. Princípios Gerais.
1. Este capítulo e os três seguintes levam adiante o estudo das relações que os custos primários e suplementares guardam com o valor dos produtos, e da ação reflexa que a procura derivada de produtos exerce sobre os valores dos agentes empregados em sua produção, com referência especial à influência do elemento tempo.
2. Outros exemplos do princípio de substituição.
3. Definição de produto líquido.
4. Um aumento impróprio do uso de qualquer agente proporciona um rendimento decrescente: esse fato é análogo mas não idêntico ao fato de que um bem ajustado aumento de capital e trabalho de várias espécies, aplicado à terra, dá lugar a um rendimento decrescente.
5. Os usos marginais indicam o valor mas não o determinam: eles são determinados, juntamente com o valor, pelas relações gerais da procura e oferta.
6. Os termos Juros e Lucros são diretamente aplicáveis ao capital circulante; mas só indiretamente, e sob certos pressupostos definidos, o são a corporificações particulares do capital. A teoria central desse grupo de capítulos.

Capítulo IX. Custos Marginais em Relação a Valores. Princípios Gerais (Continuação).
1. Razões para ilustrar o problema do valor com a referência ao repasse da incidência de impostos.
2-3. Exemplos das relações das rendas e quase-rendas com o valor, discutidas no último capítulo.
4. Rendas de escassez e rendas diferenciais.

Capítulo X. Custos Marginais em Relação aos Valores Agrícolas.
1-2. A influência do elemento tempo nesse problema patenteia-se melhor em relação com a produção agrícola em geral e com a aparição da renda em um país novo.
3. A terra não tem senão uma forma de capital para o produtor individual.
4-6. Exemplos tomados da incidência de tributos especiais sobre todos os produtos agrícolas e sobre um só. Quase-rendas em relação a um só produto.

Capítulo XI. Custos Marginais em Relação a Valores Urbanos.
1. A influência da localização sobre os valores agrícolas e urbanos. Valores locativos.
2. Casos excepcionais no valor de localização são criados pelo deliberado esforço individual ou associado.
3. Causas que determinam as rendas do solo para longos arrendamentos.
4. Rendimento decrescente em relação a terreno edificável.
5. Concorrência de diversos tipos de construção pelo mesmo terreno.
6. Aluguéis de comerciantes em relação aos preços que cobram.
7. Rendas compostas de propriedades urbanas. (Ver Apêndice G.)

Capítulo XII. Equilíbrio da Procura e da Oferta Normais (Continuação) com Referência à Lei do Rendimento Crescente.
1-3. Modos de ação da tendência ao rendimento crescente. Perigos do uso do termo "elasticidade da oferta". Contraste entre as economias de toda uma indústria e as de uma só empresa. (Ver Apêndice H.)

Capítulo XIII. Teoria das Variações da Procura e da Oferta Normais em Relação à Doutrina da Satisfação Máxima.
1. Introdução.
2. Efeitos de um aumento da procura normal.
3. Efeitos de um aumento da oferta normal.
4. Os casos de rendimentos constante, decrescente e crescente.
5-7. Enunciado e limitações da doutrina abstrata da satisfação máxima.

Capítulo XIV. A Teoria dos Monopólios.
1. Vamos agora comparar os ganhos do monopolista derivados de um alto preço com os benefícios para o público de um preço baixo.
2. O interesse, à primeira vista, do monopolista é obter o máximo de Receita Líquida.
3. A Tabela de Receita de Monopólio.
4. Um imposto sobre um monopólio, de um montante total fixo, não reduzirá a produção; nem um proporcional à receita liquida do monopólio; mas terá esse efeito se proporcional à quantidade produzida.
5. Um monopolista pode amiúde trabalhar economicamente.
6. Ele pode baixar seu preço tendo em vista o desenvolvimento futuro do seu negócio, ou em razão de um interesse direto no bem-estar dos consumidores.
7. Benefício total. Benefício de acordo ou transigência.
8. O interesse público do estudo estatístico da lei da procura e do excedente do consumidor.
9. O problema de dois monopólios complementares é insuscetível de uma solução geral.

Capítulo XV. Resumo da Teoria Geral do Equilíbrio da Procura e da Oferta.
1-5. Resumo do Livro Quinto. (Ver Apêndice 1.)

LIVRO SEXTO

A Distribuição da Renda Nacional

Capítulo I. Exame Preliminar da Distribuição.
1. O sentido do Livro como um todo.
2. Os fisiocratas supunham, de acordo com as circunstâncias peculiares de seu país e época, que os salários haviam chegado ao seu nível mais baixo possível, e que o mesmo acontecia com os juros do capital. Esses pressupostos rígidos foram em parte atenuados por Adam Smith e Malthus.
3-6. Uma série de exemplos hipotéticos da influência da procura sobre a distribuição tirados de uma sociedade na qual não existe o problema das relações entre o capital e o trabalho.
7. O produto líquido de determinada espécie de trabalho exemplificado por um trabalhador de eficiência normal cujo emprego não acarreta custo indireto adicional, mas cujo trabalho está situado exatamente na margem em que o empregador não obteria ganho líquido do mesmo.
8. A procura de capital em geral.
9. Resumo provisório.
10. Definição adicional de renda nacional ou dividendo nacional.

Capítulo II. Exame Preliminar da Distribuição (Continuação).
1. As causas que afetam a oferta dos agentes de produção exercem influência coordenada com as que afetam a procura sobre a distribuição.
2-4. Recapitulação das causas, discutidas no Livro Quarto, que afetam a oferta de várias formas de trabalho e capital. A influência irregular que um aumento na remuneração exerce sobre o esforço desenvolvido por um indivíduo. A correspondência mais regular entre salários normais e o crescimento da população em número e vigor, especialmente este último. A influência geral exercida sobre a acumulação de capital e outras formas de riqueza, pelos benefícios a serem obtidos da poupança.
5. A terra pode ser considerada como uma forma especial de capital em relação com a influência da procura sobre a distribuição e com a aplicação dos recursos de um indivíduo na produção; mas encontra-se em uma situação diferente do capital com relação àquela influência normal das forças da oferta sobre a distribuição, que estamos considerando neste capítulo.
6. Conclusão provisória de uma etapa de argumentação.
7. As relações mútuas entre os ganhos e eficiências de diferentes grupos de trabalhadores.
8. Através de nosso estudo, supomos que a iniciativa empresarial, o conhecimento e a livre concorrência não são maiores, efetivamente, que os que são características dos determinados grupos de trabalhadores, empregadores etc., no lugar e tempo considerados.
9. Sobre as relações entre o capital e o trabalho em geral. O capital ajuda o trabalho e concorre com este no campo do emprego, mas essa frase deve ser interpretada cuidadosamente.
10. O sentido limitado em que é verdade que os salários dependem dos adiantamentos feitos pelo capital. (Ver os Apêndices J e K.)

Capítulo III. Ganhos do Trabalho. §
1. Alcance dos capítulos §
2. A concorrência tende a fazer que os salários semanais em empregos semelhantes não sejam iguais mas proporcionais à eficiência dos trabalhadores. Ganhos por tempo. Pagamento por tarefa. Ganhos de eficiência. Ganhos por tempo não tendem à igualdade, mas os ganhos de eficiência sim.
3-4. Salários reais e nominais. Deve-se levar em conta as variações no poder aquisitivo do dinheiro, com especial referência ao consumo da categoria de trabalhadores de que se trate e as despesas do ramo, assim como suas vantagens e desvantagens incidentais.
5. Salários pagos parcialmente em espécie.
6. Incerteza de êxito e irregularidade de emprego.
7. Ganhos suplementares. Ganhos da família.
8. A atração de uma profissão não depende só de seus ganhos monetários mas de suas vantagens líquidas. Influência do caráter individual e nacional. Condições peculiares das categorias mais baixas de trabalhadores

Capítulo IV. Ganhos do Trabalho (Continuação).
1. A importância de muitas peculiaridades da ação da procura e da oferta com respeito ao trabalho depende muito dos seus efeitos cumulativos, assemelhando-se assim à influência do costume. 2-4. Primeira peculiaridade: o trabalhador vende seu trabalho, mas ele próprio não tem preço. Consequentemente, o investimento de capital nele é limitado pelos recursos, pela previsão e pela abnegação de seus pais. Importância de um bom começo de vida. Influência das forças morais.
5. Segunda peculiaridade: o trabalhador é inseparável de seu trabalho.
6. Terceira e quarta peculiaridades: a força de trabalho é perecível e os que a vendem estão frequentemente em desvantagem na negociação.

Capítulo V. Ganhos do Trabalho (Continuação). §
1. A quinta peculiaridade do trabalho consiste no grande período de tempo necessário para prover suprimentos adicionais de habilidade especializada.
2. Os pais ao escolherem uma profissão para seus filhos devem visionar toda uma geração; dificuldades de prever o futuro.
3. Os movimentos da mão de obra adulta são de crescente importância em consequência da maior procura de habilidade geral.
4-6. Resumo da distinção entre períodos longos e curtos com referência a valor normal. Flutuações dos ganhos de habilidade e especialidade, em oposição aos que se obtêm como remuneração ao esforço executado em qualquer tarefa particular.
7. Os ganhos de raras aptidões naturais proporcionam um excedente sobre os custos de criar e treinar, que se assemelha à renda sob alguns aspectos.

Capítulo VI. Juro do Capital.
1-3. A teoria do juro tem sido aperfeiçoada recentemente em muitos detalhes mas não experimentou nenhuma mudança substancial. Foi mal interpretada na Idade Média, e por Rodbertus e Marx. 4-5. O juro bruto pago pelo mutuário de um empréstimo inclui algum seguro contra riscos, reais e pessoais, e alguns ganhos de administração, bem como o juro verdadeiro ou líquido. Ele não tende, portanto, à igualdade, como o juro líquido.
6. O termo Taxa de Juro carece de ser aplicado com cuidado quando se trata de investimento antigo.
7. Relações entre alterações no poder aquisitivo do dinheiro e mudanças na taxa de juros.

Capítulo VII. Lucros do Capital e Capacidade Empresarial.
1. A luta pela sobrevivência entre os homens de negócios. Os serviços daqueles que abrem o caminho.
2-4. Influência do princípio de substituição sobre os ganhos de administração, exemplificada pela comparação, primeiro, dos serviços de contramestres com os de trabalhadores comuns; segundo, dos de chefes de empresa com os de contramestres; e finalmente dos de chefes de grandes empresas com os de chefes de pequenas empresas.
5. Posição do empresário que utiliza muito capital de empréstimo.
6. Sociedades anônimas.
7. Tendência geral dos modernos métodos empresariais para ajustar os ganhos de administração à dificuldade do trabalho feito.

Capítulo VIII. Lucros do Capital e Capacidade Empresarial (Continuação).
1. Temos em seguida que investigar se há qualquer tendência geral da taxa de lucros à igualização. Em uma grande empresa alguns ganhos de administração são classificados como salários; e em uma pequena, muitos salários de trabalho são classificados como lucros; e em consequência os lucros em pequenas empresas parecem maiores do que realmente são.
2. A taxa anual do lucro normal do capital aplicado é alta quando o capital circulante é grande relativamente ao imobilizado. As economias de produção em larga escala, quando difundidas de modo geral através de toda uma indústria, não elevam a taxa de lucros da mesma.
3-4. Cada ramo de negócios tem sua costumeira ou justa taxa de lucros sobre o giro.
5. Os lucros são um elemento constituinte do preço de oferta normal; mas o rendimento derivado do capital já investido, em uma forma material ou na aquisição de habilidade profissional, é determinado pela procura de seus produtos.
6-8. Uma comparação entre lucros e outros ganhos em relação a flutuações de preços; a desigualdades entre diferentes indivíduos; e às proporções do montante que são propriamente ganhos do esforço e de aptidões naturais, respectivamente.
9-10. As relações entre os interesses de diferentes classes de trabalhadores no mesmo ramo, e especialmente na mesma empresa.

Capítulo IX. Renda da Terra.
1-2. A renda da terra é uma espécie de um grande gênero. Por enquanto, suporemos que a terra é cultivada pelos seus proprietários. Síntese das discussões anteriores.
3. Uma alta no valor real do produto geralmente eleva o valor do excedente do produto, e seu valor real ainda mais. Distinção entre o valor de trabalho do produto e o seu poder aquisitivo geral.
4. Efeitos de melhoramentos sobre a renda.
5. A teoria geral da renda é aplicável a quase todos os sistemas de posse da terra. Mas no moderno sistema inglês a larga linha divisória entre a cota do proprietário e a do agricultor é também a mais importante para a nossa ciência. (Ver Apêndice L.)

Capítulo X. Posse da Terra.
1. As formas primitivas de posse da terra basearam-se geralmente na associação, regida mais pelo costume do que por uma contratação consciente; o chamado dono da terra é o sócio capitalista. 2-3. Mas o costume é mais flexível do que à primeira vista parece, como demonstrado mesmo pela história recente da Inglaterra. E preciso cuidado em aplicar a análise ricardiana aos modernos problemas ingleses da terra, bem como aos antigos sistemas. Os termos da associação neles eram vagos, elásticos e suscetíveis de modificações inconscientes sob muitas formas.
4-5. As vantagens e desvantagens da parceria e do agricultor proprietário.
6-7. O sistema inglês possibilita ao proprietário da terra suprir aquela parte do capital pela qual pode ser fácil e efetivamente responsável; e dá considerável liberdade às forças da seleção, embora menos do que a que existe noutros ramos de indústria.
8-9. Grandes e pequenas propriedades. Cooperação.
10. Dificuldade em decidir o que são preços e safras normais. A liberdade do arrendatário de fazer melhoramentos e colher seus frutos.
11. Conflito entre os interesses público e privado com respeito a edificações, espaços livres e outras questões.

Capítulo XI. Perspectiva Geral da Distribuição.
1-3. Resumo dos oito capítulos anteriores, em que se traça uma linha de continuidade através do exposto no Livro Quinto, capítulo XIV, e se estabelece uma unidade entre as causas que regulam os valores normais dos diversos agentes e elementos de produção, materiais e humanos.
4. Os vários agentes de produção podem competir entre si pela ocupação, mas eles são também a única fonte de emprego um para o outro. Como um aumento de capital enriquece o campo de emprego para a mão de obra.
5. Um aumento seja no número ou na eficiência de qualquer grupo de trabalhadores geralmente beneficia outros trabalhadores; mas um aumento dentro do mesmo grupo prejudica a este, enquanto que o incremento de eficiência beneficia-o. Modifica o produto marginal de seu próprio trabalho e das demais classes de trabalhadores, afetando assim os salários. E necessário muita cautela ao calcular o produto marginal total.

Capítulo XII. Influências Gerais do Progresso Econômico.
1. A riqueza do campo de emprego para capital e trabalho em um país novo depende, em parte, do acesso a mercados em que possa vender seus bens e penhorar suas receitas futuras pelo suprimento do que precisa.
2-3. O comércio exterior da Inglaterra no século passado proporcionou-lhe artigos de conforto e de luxo em escala crescente, e somente nos anos recentes aumentou sua disponibilidade de artigos de primeira necessidade.
4. Seus ganhos diretos do progresso das manufaturas foram menores do que parece à primeira vista; mas os que obteve dos novos meios de transporte foram maiores.
5. Alterações nos valores do trigo, carne, habitação, vestuário, água, luz, imprensa e viagem.
6-8. O progresso elevou o valor em trabalho da terra inglesa, urbana e rural, considerada em conjunto; e o aumento de capital baixou sua renda proporcional, mas não a sua renda total.
9-10. Natureza e causas de mudanças nos ganhos de diferentes classes industriais.
11. Os ganhos de habilidade excepcional.
12. O progresso tem feito mais do que se pensa geralmente para elevar os salários, e provavelmente reduziu a inconstância de emprego para a mão de obra livre.

Capítulo XIII. O Progresso em Relação aos Padrões de Vida.

1-2. Padrões de atividades e de necessidades: de vida e de conforto. Uma elevação no padrão de conforto podia ter elevado consideravelmente os salários na Inglaterra há um século, contendo o crescimento da população: mas o fácil acesso aos alimentos e produtos primários procedentes de novos países não permitiu grande progresso nesse sentido.
3-6. Esforços para regulamentar as atividades pela redução das horas de trabalho. Horas excessivas são desperdício. Mas uma redução de horário moderado geralmente reduz a produção. Por conseguinte, embora seu efeito imediato possa ser o de aumentar o emprego, cedo reduz os empregos de bons salários, a menos que o ócio seja aproveitado para desenvolver mais altas e maiores atividades. Perigo da emigração do capital. Dificuldade de relacionar os fatos observados com suas verdadeiras causas. Os resultados imediatos e os finais apontam amiúde em direções opostas.
7-9. O objetivo original das associações trabalhistas era dar ao trabalhador independência e assim elevar seu nível de vida, tanto quanto o de aumentar seus salários. O êxito desse empreendimento demonstra a importância de sua principal arma: a "Regra Comum". Mas a aplicação rígida desse regulamento é propensa a causar uma falsa padronização do trabalho e estorvar a iniciativa empresarial, repelir o capital e, de outros modos, prejudicar as classes trabalhadoras juntamente com o resto da nação.
10. Dificuldades relacionadas com as mudanças no poder aquisitivo do dinheiro, especialmente com respeito às flutuações do crédito.
11-15. Conclusão provisória quanto às possibilidades de progresso social. Uma divisão igualitária da Renda Nacional reduziria os rendimentos de muitos artesãos domésticos. É preciso dar um tratamento excepcional ao "resíduo": mas o melhor meio de elevar os salários da mão de obra não qualificada é proporcionar para todas as classes de pessoas uma educação de caráter e de faculdades tão completa que, por um lado, reduza grandemente o número daqueles capazes apenas de trabalho não qualificado; e, por outro lado, aumente o número daqueles dotados de imaginação construtiva de alto nível, que é a principal fonte do domínio do homem sobre a Natureza. Mas um padrão de vida verdadeiramente elevado não pode ser alcançado até que o homem tenha aprendido a usar bem o seu ócio; e isso é uma das muitas indicações de que violentas mudanças econômicas dão origem a muito dano, se ultrapassam a lenta transformação daquele caráter que a Humanidade herdou de longas épocas de egoísmo e luta.

Apêndice A.
O Crescimento da Liberdade de Indústria e da Livre Empresa.
1. As causas físicas agem mais fortemente nos estágios iniciais da civilização que tiveram necessariamente lugar em climas quentes.
2. A divisão da propriedade reforça a influência do costume e resiste a mudanças.
3. Os gregos trouxeram a energia dos povos do Norte para atuar sobre a cultura oriental; mas eles consideravam a indústria como especialmente apropriada aos escravos.
4. A aparente semelhança entre as condições econômicas de Roma e as do mundo moderno é superficial; mas a filosofia estoica e a experiência cosmopolita dos últimos jurisconsulto romanos exerceram considerável influência indireta sobre o pensamento e a ação econômicos.
5. Os teutões foram lentos em aprender com os povos que haviam conquistado: o saber foi mantido vivo pelos sarracenos.
6-7. O autogoverno pelo povo só podia existir nas cidades livres.
8. A influência da Cavalaria e da Igreja. O crescimento de grandes exércitos levou à derrocada das cidades livres. Mas esperanças de progresso foram novamente alimentadas pela invenção da imprensa, a Reforma e a descoberta do Novo Mundo.
9. O benefício das descobertas marítimas foi primeiro para a península Ibérica; mas cedo passou adiante, para a Holanda, França e Inglaterra.
10. O caráter dos ingleses cedo mostrou sinais de sua moderna capacidade para a ação organizada. A organização capitalista da agricultura abriu caminho à da manufatura.
11-12. Influência da Reforma.
13. A empresa inglesa foi promovida pelo crescimento dos consumidores de além-mar, que precisavam de grandes quantidades de bens de modelos simples. Os empresários a princípio meramente organizaram a oferta, sem supervisionar a indústria; mas mais tarde juntaram seus artesãos em fábricas.
14-15. Daí em diante, a mão de obra manufatureira era contratada coletivamente. A nova organização veio acompanhada de grandes males, muitos dos quais, no entanto, devido a outras causas: enquanto o novo sistema salvou a Inglaterra dos exércitos franceses.
16-17. O telégrafo e a imprensa permitiram ao povo agora decidir sobre seus próprios remédios para seus males; e estamos caminhando gradativamente para novas formas de coletivismo, que serão superiores às antigas, na medida em que se baseiem em individualidade forte e auto disciplinada.

Apêndice B.
O Desenvolvimento da Ciência Econômica.
1. A ciência econômica moderna deve muito, indiretamente, ao pensamento da Antiguidade, mas pouco diretamente. As antigas peias do comércio foram um pouco desatadas pelos Mercantilistas.
2-3. Os Fisiocratas. Adam Smith desenvolveu a doutrina deles da liberdade de comércio e encontrou na teoria do valor um centro comum que deu unidade à ciência econômica.
4-5. O estudo dos fatos não foi negligenciado pelos seus sucessores, embora alguns deles tivessem propensão ao raciocínio dedutivo.
6-8. Eles no entortarão levaram na devida conta a dependência do caráter do homem de suas circunstâncias. A influência das aspirações socialistas a esse respeito. John Stuart Mill. Características dos estudos modernos.

Apêndice C.
O Âmbito e o Método da Economia.
1. Uma ciência social unificada é desejável, mas inatingível. O valor das sugestões de Conte, a fraqueza de suas negativas.
2. Os métodos da Economia, da Física e da Biologia.
3. Explanação e predição são a mesma operação em sentidos opostos. Somente as interpretações de fatos do passado que se baseiem em rigorosas análises servem como bons guias para o futuro.
4-6. O bom senso destreinado pode amiúde levar longe a análise: mas raramente pode descobrir causas obscuras e especialmente a causa das causas. Funções do maquinário da ciência.

Apêndice D.
Usos do Raciocínio Abstrato em Economia.
1. A Economia não oferece campo para longas cadeias de raciocínio dedutivo: natureza e limitações dos serviços prestados por um preparo matemático.
2-3. A imaginação construtiva é força dominante no trabalho científico: seu vigor é demonstrado não em desenvolver hipóteses abstratas mas correlacionando as múltiplas influências das forças econômicas reais atuando sobre uma ampla área.

Apêndice E.
Definições de Capital.
1. O capital comercial não inclui toda riqueza que dá emprego à mão de obra.
2-3. A esterilidade das controvérsias quanto à importância relativa das duas propriedades essenciais; perspectividade e produtividade.

Apêndice F.
Escambo. As incertezas das barganhas do mercado são maiores no escambo do que onde é usado o dinheiro; em parte porque um homem pode dar ou receber determinado quantum (não determinada porcentagem) de valor sob a forma de dinheiro sem alterar grandemente a sua utilidade marginal para ele, do que poderia fazê-lo com uma única mercadoria.

Apêndice G.
A Incidência de Impostos Locais, com Algumas Sugestões Sobre Política Fiscal.
1. A incidência final de um tributo varia grandemente conforme a população é ou não migratória, ou se o tributo é "oneroso" ou "benéfico". Mudanças rápidas nas condições tornam impossível uma previsão clara. 2. O "valor de construção" ou predial de uma propriedade juntamente com o seu valor de situação ou localização combinam-se para formar o seu valor conjunto ou total, contanto que a edificação seja apropriada ao local: mas não o inverso.
3. Taxas onerosas sobre valores de situação recaem principalmente sobre os proprietários; ou, se imprevistas, sobre os locatários.
4. Mas tais taxas onerosas sobre valores prediais, na medida em que são uniformes por todo o país, recaem principalmente sobre o morador. Taxas locais onerosas, excepcionalmente gravosas, são no entanto pagas pelo proprietário (ou locatário), mesmo na medida em que incidem sobre valores prediais.
5. A distribuição da carga de antigas alíquotas e taxas não é afetada, senão um pouco, pelo fato de serem arrecadadas do morador: mas um súbito aumento de taxas onerosas é um pesado gravame para o locatário, especialmente se lojista, sob o atual sistema de arrecadação.
6. A tributação de terrenos de construção devolutos na base de seu valor capitalizado e uma transferência de tributação do valor predial para o de situação podem ser benéficas, contanto que sejam graduais e acompanhadas de rigorosas posturas quanto à relação com as alturas dos prédios e o espaço livre à frente e atrás.
7. Algumas observações adicionais sobre taxas rurais.
8-9. Algumas sugestões práticas. As limitações permanentes na oferta de terrenos e a grande participação que a ação coletiva tem em seu valor atual exigem que eles sejam classificados em categoria separada para efeitos tributários.

Apêndice H.
Limitações do Uso de Pressupostos Estáticos em Relação ao Rendimento Decrescente.
1-4. A hipótese de uma rígida tabela de oferta leva à possibilidade de múltiplas posições de equilíbrio, estável e instável. Mas essa hipótese afasta-se tanto das condições reais, com respeito ao rendimento crescente, que só pode ser aplicada tentativamente e num âmbito muito estreito. Precaução quanto ao uso do termo "preço de oferta normal" nesse contexto.

Apêndice I.
A Teoria do Valor de Ricardo.
1-3. Ainda que obscuramente expressa, ela antecipou mais da moderna doutrina das relações entre custo, utilidade e valor, do que foi reconhecido por Jevons e alguns outros críticos.

Apêndice J.
A Teoria do Fundo de Salários.
1. A escassez de capital há um século induziu os economistas a dar excessivo destaque ao papel desempenhado pela oferta de capital na determinação dos salários.
2-3. Esse exagero é encontrado no estudo dos salários no Livro Segundo de Mil, que precedeu sua análise do valor; mas não na discussão posterior da Distribuição em seu Livro Quarto. A simetria parcial das relações mútuas do capital e trabalho; e da produção e consumo.
4. Relação dos salários com o capital comercial e com outras formas de riqueza.

Apêndice K.
Certas Classes de Excedentes. O custo real total de qualquer ramo da produção é menor proporcionalmente que seus custos marginais, de diversos modos; a cada um deles corresponde o que se pode considerar como um excedente de algum ponto de vista especial. Mas somente aquelas classes de excedentes que foram estudadas no texto requerem um estudo detido.

Apêndice L.
A Doutrina de Ricardo Sobre Impostos e Melhoramentos na Agricultura. Parte de seu raciocínio está calcada em latentes pressupostos improváveis, e embora logicamente válida, não é aplicável a condições reais.

Apêndice Matemático.

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